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COVID-19 e IMC elevado


A PREVALÊNCIA DE OBESIDADE NOS CASOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA PROVOCADA PELO NOVO CORONAVÍRUS


Já se sabia que pessoas muito acima do peso apresentam predisposição a desenvolver quadros mais graves da gripe provocada pelo vírus H1N1. Mas, na atual pandemia causada pelo SARS-CoV-2, até há pouco não estava muito claro se a mesma relação aconteceria, isto é, se essa infecção pulmonar teria uma tendência a ser mais complicada nos indivíduos com obesidade. Agora, no entanto, surgem os primeiros trabalhos apontando que sim. Um deles é de médicos ligados à Universidade de Lille, na França, todos na linha de frente do combate ao novo coronavírus, ao lado de pesquisadores do Instituto Pasteur. Eles divulgaram dados sobre a prevalência de obesidade em 124 pacientes infectados que precisaram ser internados em UTI. Entre esses indivíduos, 47,6% tinham um índice de massa corpórea, o IMC, igual ou maior do que 30 e menor do que 34,9. Outros 28,2% eram casos de obesidade severa, isto é, com um IMC maior do que 35. Segundo os autores, 85 pacientes do total acabaram evoluindo mal e necessitaram de ventilação mecânica. Quando a equipe resolveu examinar apenas esse grupo em estado mais grave da covid-19, notou que simplesmente 85% deles pertenciam ao grupo com IMC acima de 35. A conclusão, portanto, é que a severidade da infecção pelo novo coronavírus tende a ser maior quanto mais elevado é o grau de obesidade e que ela deve ser considerada um importantíssimo fator de risco para a síndrome respiratória aguda.


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